sexta-feira, 30 de agosto de 2019

INSPEÇÕES VEC - PRESÍDIO REGIONAL DE PELOTAS

Nesta série de reportagens, vamos acompanhar as visitações do Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral, responsável pela Vara de Execuções Criminais, aos Presídios sob jurisdição da VEC Regional de Pelotas. Projetos de remissão de pena, as condições das instalações carcerárias e a realidade dos apenados são alguns dos assuntos registrados nas visitas.

A visita de inspeção ao Presídio Regional de Pelotas (PRP), aconteceu durante toda a tarde da última quinta-feira (29). O Magistrado responsável pela VEC Regional de Pelotas, Dr. Marcelo Malizia Cabral foi acompanhado do Promotor de Justiça de Pelotas, Guilherme Krats e do Delegado Regional da Susepe, Mateus Schwartz dos Anjos.

Durante a visitação foram inspecionadas todas as dependências do PRP. O Juiz também conversou com apenados e com a equipe de administração da casa prisional, para ouvir as reivindicações e problemas do local. Além disso, executou e julgou mais de 20 audiências de procedimentos administrativos disciplinares. Dr. Marcelo ainda destacou a satisfação de encontrar o PRP com diferentes projetos em andamento.

"Fico muito feliz por encontrar vários trabalhos de ressocialização em execução, como a horta, a fábrica ArteConP e os projetos de remissão pela leitura para as presas da galeria feminina, ação que além de reduzir a pena delas, contribui para o desenvolvimento educacional e cultural" – esclareceu o Magistrado.

A Fábrica produz tijolos de concreto e está em fase de testes
para produção de outros materiais. | Foto: Jefferson Perleberg


O PRP tem capacidade para 382 presos, mais um anexo de 90 vagas, segundo os últimos dados da Superintendência dos Serviços Penitenciários de março de 2019, o número de encarcerados chega a 1148. Mesmo diante deste cenário a instituições se propõe a investir espaço e tempo em ações de trabalho em troca de redução de pena, direito previsto em lei. Atualmente no presídio são aproximadamente 70 apenados que estão na galeria dos trabalhadores.

Entre as opções de atividades laborais está a horta, que destina produtos ao Sopão de Rua, ao Caps e ao Lar de Jesus. Os trabalhadores são também divididos para a produção de blocos e tubos de concreto na Fábrica ArteCon P, trabalhos feitos com ferro e madeira, entre outros serviços como a confecção de casinhas para cachorros de rua.

Parte das hortaliças é encaminhada para projetos sociais,
o restante é utilizado no PRP. | Foto: Jefferson Perleberg
Casinhas de cachorros produzidas pelos
próprios apenados. | Foto: Jefferson Perleberg
Para o apenado I.L.V. que cumpre pena há 2 anos e 6 meses e tem ainda pela frente mais 30, o trabalho no presídio foi uma evolução na vida, e ainda complementa: "É bem melhor aqui, a gente fala de serviço e não de crime, as influências são melhores, eu melhorei como pessoa".

O agente penitenciário, Luis Otávio Winke, atualmente coordenada os trabalhadores no PRP e garante que a mudança comportamental dos presos é grande. "Muitos deles chegam sem saber fazer nada, como o I.L.V., agora ele é o que encabeça todo o trabalho com madeira e ferro aqui dentro, a profissão dá uma perspectiva de vida fora daqui", afirmou o agente.

Na galeria feminina são os projetos de leitura que se destacam. Entorno de 20 apenadas participam da remissão pela leitura, que reduz 4 dias ao mês da pena das integrantes do grupo. "É maravilhoso, faz a gente esparecer a cabeça, a gente escolhe um livro, lê e depois apresenta uma resenha pra professora, é muito gratificante", destaca A.B. que está há dois anos presa, de uma pena de 10 e 7 meses. E complementou, "já disse para as outras (apenadas), são 48 dias certos a menos por ano, só participar do projeto".

A.B. é um das detentas que participam do projeto de leitura
em troca de redução de pena. | Foto: Jefferson Perleberg


Outras ações estão sendo planejadas pela gestão do presídio, como a redução de pena por estudo. Atualmente o PRP conta com sala de aula, mas é necessário a construção de uma divisória para separar os presos do professor. Tanto quesito educacional, alguns apenados solicitaram a realização da prova do Enem e do Encceja, garantidas à eles por meio de provas especiais.
Parte da visita é destinada a conversa
com os presos. | Foto: Jefferson Perleberg
As visitas do Juiz responsável pela Vara de Execuções Criminais aos presídios são rotineiras. Mensalmente Dr. Marcelo Malizia Cabral visita as cinco casas prisionais da VEC Regional: Camaquã, Canguçu, Jaguarão, Pelotas e Rio Grande.

Texto e Imagens: Jefferson Perleberg

DIRETOR DO FORO FAZ INSPEÇÃO EM PRÉDIO QUE ABRIGARÁ APAC


Na tarde de quarta-feira (28) representantes das Justiças Federal, Estadual e do Trabalho foram até o prédio que abrigará o novo modelo de humanização do sistema penitenciário a APAC Pelotas - Associação de Proteção e Assistência ao Condenado. Os pavilhões localizados no Distrito Industrial de Pelotas, formam uma área de três hectares que estava em processo judicial, mas após ações conjuntas entre os integrantes da Associação, o local foi cedido à APAC e o Centro de Reintegração Social  sairá do papel no local, sendo ela, a segunda APAC em funcionamento no Rio Grande do Sul.

A inspeção do prédio foi uma ação conjunta das três Justiças, já que todos os bens presentes no local são oriundos de processos judiciais das instituições. Ficou acordado que um edital será expedido para notificar os interessados nos bens para que os mesmos possam reivindicá-los em até 30 dias. Caso contrário, serão leiloados. O valo arrecadado no leilão será depositado em conta bancária criada especificamente para o fim, sendo que após seis meses se não requerido, será destinado à APAC.

Participaram da visita ao local, o Juiz de Direito da Justiça Estadual, Dr. Marcelo Malizia Cabral, o Juiz Federal, Dr. Lucas Fernandes Calisto, a Juíza do Trabalho, Dra. Cacilda Ribeiro, o Presidente da APAC, Leandro Thurow, Sr. Leiloeiro, Jhon Levi Zago Amaral, e os servidores, Edson F. Moreira, Thiago Perseu e José Carlos de Souza Gnutzmann.





Texto e Imagens: Jefferson Perleberg

VEC REGIONAL DE PELOTAS REALIZA DOAÇÃO PARA OBRA NA SEDE DO BATALHÃO DE CHOQUE DA BRIGADA MILITAR

Na tarde da última quarta-feira (28), o Diretor do Foro e Juiz de Direito Substituto da Vara de Execuções Criminais Regional de Pelotas, Dr. Marcelo Malizia Cabral, visitou a sede que futuramente abrigará o Batalhão de Choque da Polícia Militar. O Magistrado foi recepcionado pelo Major Vasconcellos, Comandante responsável pelo Btl. de Choque, e também pelos militares Capitão Rodolfo e Tenente Kruger. O momento simbolizou a entrega de um alvará de autorização para utilizar uma doação da VEC, no valor de R$ 11.410,46 para finalização das obras do prédio.

Visita no local que será a sede do
Batalhão de Choque da PM | Foto: Jefferson Perleberg
A doação é proveniente do cadastramento de entidades na Vara Regional de Execução Criminal de Pelotas, que destina verbas de títulos de penas alternativas de prestação pecuniária ou transação penal. Os valores destas penas podem ser destinados à qualquer entidade pública ou privada legalmente constituída, que tenha como objeto áreas de assistência, segurança pública, saúde, educação, qualificação profissional, geração de trabalho e renda.

A sede que abrigará o Choque, era utilizada pela Polícia Ambiental, que recentemente foi realocada para o Quadrado situado próximo à região da zona portuária de Pelotas. O local será composto por um alojamento para aproximadamente 30 policiais militares, estacionamento para viaturas e guaritas de segurança, instalações que vão receber o efetivo de 110 militares.




O Comandante do Choque, Major Vasconcellos, agradeceu pela doação em nome do 5º Batalhão de Choque da Polícia Militar e destacou que o valor será de grande auxílio para a compra de materiais de construção e agilização da obra. O Juiz da Vec Regional garantiu suporte nas ações do Choque que será a linha de frente no combate ao crime e salientou o Poder Judiciário de Pelotas como aliado nestas atividades.

Dr. Marcelo também ofereceu os serviços da mão de obra prisional para a continuidade da construção: "os projetos de remição  de pena por meio de trabalho vem dando certo para Prefeitura de Pelotas na restauração dos prédios públicos, Unidades Básicas de Saúde e Secretarias, oferecemos essa mão de obra, com possibilidade inclusive de utilização de presos do Regime Fechado", afirmou o Magistrado.


Texto e Imagens: Jefferson Perleberg

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

JUSTIÇA EM NÚMEROS: TJRS LIDERA RANKING DE EFICIÊNCIA

Pelo 11º ano consecutivo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) lidera o ranking de eficiência do país. As informações são do Relatório Justiça em Números 2019 e foram divulgadas nesta quarta-feira (28/8) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O documento é elaborado anualmente com o objetivo de apresentar um retrato da prestação jurisdicional brasileira e também contribuir para a elaboração de políticas de gestão. 

“É preciso reconhecer toda a bravura da magistratura gaúcha que, embora sendo a mais mal remunerada do país e enfrentando uma significativa redução na força de trabalho, mantém o desempenho do nosso Judiciário no topo do ranking nacional há 11 anos”, disse a presidente da AJURIS, Vera Lúcia Deboni. “Esse relatório divulgado pelo CNJ é motivo de orgulho para nós e espero que seja, também, para a sociedade gaúcha, a qual servimos.” 

O relatório completo já está disponível AQUI.

justiça em número.png

Texto: Departamento de Comunicação Ajuris - Associação dos Juízes do RS

AUDIÊNCIA CRIOULA INTEGRA PROGRAMAÇÃO DA SEMANA FARROUPILHA

Vestindo pilcha e usando linguagem e cenários gaúchos, servidores, estagiários, voluntários, magistrado, promotores de justiça, defensores públicos, advogados e partes da Comarca de Pelotas prestarão homenagem à Semana Farroupilha com a realização de uma Audiência Crioula.

A atividade vai acontecer dia 17 de setembro, às 20 horas, no Largo do Mercado Público, em Pelotas.

A Semana Farroupilha de Pelotas terá como Patrono o Juiz de Direito Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral. Na audiência crioula o Magistrado irá julgar processo de usucapião em que cidadãos buscam a regularização do título de propriedade do imóvel em que residem. A expectativa é de que as manifestações dos interessados e as sentenças sejam redigidas em versos gaúchos.

De acordo com o magistrado Marcelo Malizia Cabral, que coordena as atividades e presidirá a audiência crioula, o objetivo da ação é aproximar do Poder Judiciário da comunidade e prestar homenagem à cultura gaúcha.

Com esses eventos também podemos mostrar à comunidade como se realiza uma audiência e como se dá o julgamento de um processo, destacando o caráter público dos atos realizados pelo Poder Judiciário”, comentou o juiz.

Audiências pelo RS - Outros municípios como Cristal e Viamão também vão realizar audiências crioulas. No dia 16 de setembro, a audiência será presidida pela Juíza Carine Labres, a partir das 14h, em Viamão. Já em Cristal, o juíz Felipe Selistre, da Comarca de Camaquã, vai conduzir a audiência no Parque Bento Gonçalves, Fazenda do Cristal, a partir das 18h.

A realização de audiências crioulas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul já constitui tradição de mais de uma década e nesse período diversos magistrados já presidiram audiências em cenários típicos gaúchos nos Municípios de Amaral Ferrador, Caiçara, Camaquã, Capão do Leão, Carazinho, Cerrito, Encruzilhada do Sul, Frederico Westphalen, Gaurama, Ijuí, Iraí, Muçum, Pelotas, Santana do Livramento, Taquaraçu do Sul, Torres, Viadutos, Vicente Dutra.

ARTIGO - JUSTIÇA DE PILCHA

Chega mais um mês de setembro e o Rio Grande se veste com as cores de sua bandeira e faz toda a questão de demonstrar seu amor e respeito às boas e seculares tradições.

Os gaúchos se trajam a rigor, com bombachas, botas e lenço no pescoço, enquanto as prendas se enfeitam todas faceiras e exibem seus vestidos rodados.

Orgulhamo-nos de nosso chimarrão, de nossas vestes, de nossos campos, de nossa história de perseverança na busca daquilo em que acreditamos e de nosso espírito de irresignação frente às injustiças.

Nos Centros de Tradições Gaúchas, o Rio Grande se encontra, se reencontra e não se cansa de entoar seu hino e reverenciar seus bons costumes.

Exatamente em adesão a este espírito de congraçamento e na busca de demonstrar que o gauchismo pode ser cultivado em qualquer ambiente, o Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, ao menos há uma década, tem se pilchado no mês de setembro, realizando seus julgamentos onde o povo se reúne e cultua suas tradições.

Ao sabor de um mate bem amargo, com lenço no pescoço, dentro de um galpão, de um CTG ou mesmo em praça pública e valendo-se de expressões e versos típicos do Rio Grande, juízes, servidores, advogados, defensores públicos, promotores de justiça e colaboradores do sistema de justiça exercitam seu labor e homenageiam a cultura gaúcha.

São as audiências crioulas, audiências gaudérias, ou audiências gaúchas, que a cada ano tomam mais fôlego Rio Grande afora, permitindo que o Poder Judiciário e os lidadores do direito mostrem à comunidade como se busca a realização de um direito, como acontece uma audiência e como se julga um processo de modo especialmente público, oportunizando um contato mais próximo, aberto, direto e franco desta instituição pública com a sociedade a que serve.

Deste modo, fica o desejo de que a cada ano o Poder Judiciário ande mais perto das pessoas e mostre a toda a comunidade, com orgulho e respeito à cultura de seu povo, como se realizam seus atos, como se ouve uma testemunha, como se julga um caso e, melhor ainda, que assim proceda homenageando os bons costumes deste valoroso Rio Grande; que julgue e concretize a justiça em um CTG, galpão, praça ou onde estejam reunidos os gaúchos; que a beleza dos versos das petições, dos pareceres e das sentenças suavizem o amargo do chimarrão e que seja à moda gaúcha: que a justiça se realize de pilcha.

Denise Dias Freire, José Luiz Leal Vieira, Marcelo Malizia Cabral, Marilde Angélica Webber Goldschmidt, Marlene Marlei de Souza e Osmar de Aguiar Pacheco, Juízes de Direito no Estado do Rio Grande do Sul.

Confira algumas fotos das Audiências Crioulas anteriormente realizadas:

Audiência Crioula em Capão do Leão, RS - 16.9.2015

Audiência Crioula em Cerrito, RS - 19.9.2006

Audiência Crioula em Amaral Ferrador, RS - 20.9.2009
Audiência Crioula em Encruzilhada do Sul, RS - 19.9.2009
Audiência Crioula em Pelotas
União Gaúcha João Simões Lopes Neto - 16.9.2013

Audiência Crioula no CTG - Camaquã - RS -  17.9.2014
Audiência Crioula no CTG Os Farrapos
Pelotas - RS  - 15.9.2016
Audiência Crioula Pinheiro Machado - RS  - 14.9.2018
Audiência Crioula em Pelotas - 17.9.2018
Texto e Imagens: Assessoria de Comunicação do Foro da Comarca de Pelotas

terça-feira, 27 de agosto de 2019

DIREÇÃO DO FORO DE PELOTAS É REPRESENTADA NO PRIMEIRO ENCONTRO DE PREPARAÇÃO AO CASAMENTO COLETIVO 2019


Casais que irão participar da edição do
casamento coletivo em novembro. | Ascom Foro
Na tarde deste sábado (24), foi realizada uma das reuniões que antecedem a próxima edição do casamento coletivo em Pelotas. O encontro foi feito no Restaurante Popular do município e teve a presença dos noivos e noivas que vão participar da cerimônia no dia 8 de novembro. As ações matrimoniais fazem parte do projeto Ronda da Cidadania, parceria entre o Poder Judiciário e o Executivo pelotense. O evento ainda teve a presença do Secretário de Assistência Social, Luiz Eduardo Longaray e representando a Comarca de Pelotas, o Secretário do Juiz da 1ª Vara Cível, Diego Carvalho da Silva.

De acordo com o coordenador do Projeto na Comarca de Pelotas, Juiz e Diretor do Foro, Marcelo Malizia Cabral, "os casamentos coletivos garantem cidadania às pessoas porque conferem maior proteção à família, além de constituírem, no mais das vezes, a realização de um sonho”.


Antes da cerimônia haverá mais um encontro no dia 28 de setembro, às 17h, no Restaurante Popular. As provas de vestidos serão agendadas para o período de 7 a 11 de outubro. E o ensaio está agendado dia 6 de novembro, às 19h, no Clube.


Texto: Assessoria de Comunicação do Foro da Comarca de Pelotas

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

DIRETOR DO FORO DE PELOTAS PARTICIPA DE FORMATURA MILITAR EM ALUSÃO AO DIA DO SOLDADO


Na tarde da última sexta-feira (23), centenas de pessoas prestigiaram a solenidade militar em homenagem ao Dia do Soldado, comemorado no dia 25 de agosto. No evento foram distribuídas condecorações aos militares que se qualificaram ou se destacaram ao longo do ano. Em destaque no palanque, ficaram o 8.ª Brigada de Infantaria Motorizada, Ernesto de Lima Gil, o vice-prefeito Idemar Barz, o Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, o juiz de direito Marcelo Malizia Cabral e diversas autoridades civis e militares.



A solenidade foi realizada no Centro Esportivo do Regimento Tuiuti, na Av. Duque de Caxias, nº 330. Durante o evento ainda foram realizados o juramento militar e um juramento a bandeira. Entre as medalhas distribuídas, foi entregue o diploma de praça mais Distinta do 9º Batalhão de Infantaria Motorizado, ao soldado recruta Iago Gomes.

O Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral prestigiou a solenidade e destacou a importância dos soldados e do Exército para a segurança pública. "A cooperação interinstitucional tem sido e continuará sendo fundamental para que as forças de segurança pública, os poderes públicos e a comunidade prossigam a atuar de modo colaborativo na superação da violência e na construção da paz em nossa cidade", afirmou o Magistrado.

Diretor do Foro, Dr. Marcelo Malizia Cabral e o
General de Brigada, Ernesto de Lima Gil | Com. Social do 9º Btl


Texto: Jefferson Perleberg

RETOMADA REUNIÃO DA COMISSÃO MISTA PARA INTEGRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

A Direção do Foro de Pelotas retomou na tarde da última sexta-feira (23), os trabalhos da Comissão Mista interinstitucional. O encontro teve como objetivo aprimorar a relação dos diferentes órgãos públicos municipais com a Justiça, em especial com a Comarca pelotense. Durante a reunião, as instituições presentes reiteraram a importância da retomada dos trabalhos da Comissão Mista, propiciando um ambiente permanente de diálogo e de construção conjunta de alternativas para a melhoria dos serviços prestados à comunidade pelo Poder Judiciário bem como pelas instituições parceiras.

Abrindo os trabalhos, o Dr. Marcelo Malizia Cabral, Juiz de Direito Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, falou de sua satisfação em perceber o quanto rica é a aproximação entre instituições e o Foro, que tem gerado um diálogo positivo e trazido resultados para o trabalho de todos.

Diversos assuntos foram trazidos pelos integrantes da reunião, como a utilização do aplicativo CNA para verificação da regularidade dos cadastros de advogados, mudanças que agilizaram os encaminhamentos de flagrante e problemas dos advogados de para acessar o sistema SEEU. Também foram citados a deterioração dos bens apreendidos pela Polícia e a situação dos casamentos irregulares de estrangeiros no país, entre outros assuntos, pautados na reunião.

Presenças – A reunião foi presidida pelo Juiz Diretor do Foro de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral e contou com a presença do Secretário-Geral da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Pelotas, Dr. Victor Gastaud, do Registrador de Cerrito Alegre, Dr. Edson Bertoglio Rodrigues, do Delegado da Polícia Federal, Dr. Cássio Berg e dos servidores do Foro da Comarca de Pelotas, Juliano Teixeira Maier, Augusto Guerra, Paulo Renato Piedras Pistoletti, Miriam Cristina Wille Duarte, José Carlos Gnutzmann e Alexandra Bonow, Oficial Escrevente da Direção do Foro.







Texto e Imagens: Jefferson Perleberg

DIRETOR DO FORO PRESTIGIA A APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DO OBSERVATÓRIO SOCIAL DE PELOTAS

Na noite da última quinta-feira (22) foi realizado mais um encontro do Observatório Social de Pelotas (OSPEL), na sede do Sindicato dos Administradores. No evento o Presidente do Ospel, Renato Luiz Tavares de Oliveira, apresentou os resultados do observatório no primeiro quadrimestre, incluindo a fiscalização de obras públicas, licitações e destinação de verbas da Prefeitura de Pelotas para áreas como saúde e educação, comparado a outros municípios de mesmo porte. 
No encontro foi apresentado a  prestação de contas do
1º quadrimestre de 2019 do OSPEL. | Ascom Foro de Pelotas
Integrantes da organização, empresários e estudantes participaram da apresentação. Em representação à Comarca de Pelotas e ao Poder Judiciário, o diretor do Foro, Dr. Marcelo Malizia Cabral, prestigiou o encontro e afirmou que o trabalho do observatório é muito importante para a consolidação da democracia. "Todo o trabalho é realizado por voluntários sem vínculos político-partidários, sendo este fundamental. Já que se propõe a fiscalizar e a colaborar com as ações do poder público", destacou o Magistrado.

A prestação de contas apresentada foi do período de primeiro de janeiro deste ano à 30 de abril. No Estado do Rio Grande do Sul são 15 Observatórios Sociais que são filiados a Rede OBS.

Foto Ascom Foro de Pelotas
O que é o Observatório Social?

É um espaço para o exercício da cidadania, que deve ser democrático e apartidário e reunir o maior número possível de entidades representativas da sociedade civil com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão pública.

Cada Observatório Social é integrado por cidadãos brasileiros que transformaram o seu direito de indignar-se em atitude: em favor da transparência e da qualidade na aplicação dos recursos públicos. São empresários, profissionais, professores, estudantes, funcionários públicos e outros cidadãos que, voluntariamente, entregam-se à causa da justiça social. (Informações site: Observatório Social do Brasil – Pelotas RS)

Texto: Jefferson Perleberg

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

DIREÇÃO DA COMARCA DE PELOTAS PARTICIPA DE APRESENTAÇÃO DA BANDA DE MÚSICA DA 8ª BRIGADA DE INFANTARIA MOTORIZADA

A tarde de quarta-feira (21) foi embalada pelas tradicionais canções do Exército e músicas populares brasileiras e internacionais, apresentadas pela Banda de Música da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, no Theatro Guarany. A solenidade faz parte de uma programação em homenagem ao Dia do Soldado, comemorado dia 25 de agosto. No evento participação autoridades civis e militares.

No repertório, além das canções do Exército, a Banda de Música tocou sucessos nacionais como Roberto Carlos, e internacionais, como Pink Floyd. A apresentação também teve a participação especial da Banda dos Alunos do Instituto de Menores Dom Antônio Zattera, que tocaram a 9ª Sinfonia de Beethoven. E uma canção gauchesca, com a presença do Coral também Instituto.

O diretor do Foro da Comarca de Pelotas, Juiz Marcelo Malizia Cabral prestigiou a apresentação e destacou a importância do soldados e do Exército para a segurança pública. O Juiz ainda destacou a importância de que as Instituições públicas trabalhem em regime de cooperação, valorizando o diálogo e a parceria na busca conjunta de prestação de um serviço de melhor qualidade à sociedade,

"A cooperação interinstitucional tem sido e continuará sendo fundamental para que as forças de segurança pública, os poderes públicos e a comunidade prossigam a atuar de modo colaborativo na superação da violência e na construção da paz em nossa cidade", registrou o Magistrado.





Texto e Imagens: Jefferson Perleberg

EXPOSIÇÃO ITINERANTE "AGORA OU NA HORA DE NOSSA MORTE" CHEGA A PELOTAS

Foto: Jefferson Perleberg

A Comarca de Pelotas, recebe desde o dia 19/8, a exposição Agora ou na hora de nossa morte. A mostra, que retrata a dor dos feminicídios, foi lançada em 2017, em Porto Alegre, e agora é itinerante. Vencedora do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça 2018, na categoria Inovação, a exposição foi organizada pela Corregedoria-Geral da Justiça, em parceria com o Memorial do Judiciário e a Unidade de Imprensa do TJRS.

A exposição está instalada no saguão do 4º andar do Foro de Pelotas, onde permanecerá por 90 dias. Na cerimônia de abertura, a Juíza Michele Soares Wouters, titular do Juizado da Violência Doméstica de Pelotas, fez um breve relato sobre a história da farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que empresta o seu nome à lei que, desde 2006, confere maior rigidez e punição adequada aos crimes relacionados à violência de gênero contra a mulher.

A magistrada ressaltou ainda que as vítimas de feminicídio relatadas nos casos da exposição não puderam criar seus filhos ou tiveram negada a chance de constituir família ou realizar quaisquer sonhos. E sustentou a necessidade do fortalecimento das redes de enfrentamento à violência doméstica, bem como a necessidade de desenvolver empatia com as causas relativas à violência de gênero.
Cerimônia de inauguração da mostra aconteceu na última
segunda-feira (19) | Foto: Jefferson Perleberg

Exposição

A exposição Agora ou na hora de nossa morte apresenta sutiãs pretos que simbolizam mulheres brutalmente mortas por seus maridos e companheiros. Em painéis, os relatos das histórias das vítimas e suas famílias, e dos crimes cometidos. A motivação vai desde ciúmes à recusa em cozinhar. Em áudio, são contados relatos de mulheres que sobreviveram às agressões.

Sutiãs simbolizam mulheres que perderam
 a vida por violência doméstica. | Foto: Jefferson Perleberg
 
A mostra traz também dados estatísticos sobre a Violência Doméstica no Estado, bem como as frases e situações mais comuns vividas pelas vítimas.

Texto: Assessoria de comunicação Tribunal