Juiz Malizia recebeu a condecoração das mãos da Presidente da Academia Pelotense de Letras, Zênia de Léon. |
A Academia Pelotense de Letras condecorou o Magistrado Marcelo Malizia Cabral,
Diretor do Foro e Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania da Comarca de Pelotas, com o troféu Águia de Ouro em Sessão Solene
realizada na noite do último dia 16 de outubro, no Clube Caixeral, em Pelotas,
RS.
Fundada em 5 de junho de 1999, a Academia Pelotense de Letras
reúne escritores, poetas e intelectuais da cidade e tem a águia como figura
símbolo do lema latino per aspera ad astra – pelos caminhos ásperos chega-se às
alturas.
A homenagem foi proposta em razão dos trabalhos realizados
pelo Magistrado na Comarca de Pelotas, sendo acolhida e aprovada por unanimidade
pelos integrantes da Academia.
De acordo com a Presidente da Academia
Pelotense de Letras, Zênia de León, o Magistrado é reconhecido pela redação de
variados e valorosos artigos de opinião sobre acesso à justiça, direitos e
deveres do cidadão e sobre temas ligados à cidadania e aos direitos humanos,
além de ser autor de artigos científicos e livros na área do
direito.
A homenagem também se justifica, explica Zênia, porque
Malizia é tido como referência em dedicação ao trabalho e na coordenação de
ações que levam cidadania à comunidade, como o Projeto Ronda da Cidadania, os
Casamentos Coletivos, a Campanha de Educação para a Paz e na implantação de
serviços de pacificação social nos bairros e escolas de Pelotas, com a oferta de
conciliação, mediação e justiça restaurativa.
Segundo Malizia a
homenagem da Academia Pelotense de Letras mostra o acerto do Tribunal de Justiça
do RS em conferir tratamento especial à cidadania e à pacificação social. "Quero
dedicar esta homenagem ao TJRS e à equipe de trabalho da Comarca de Pelotas que
tenho a oportunidade de liderar, que tem sido obstinada e incansável na
realização dessas ações de interesse social", referiu o
Magistrado.
Conheça o currículo do homenageado - Natural de Pelotas, o
Juiz Marcelo Malizia Cabral graduou-se em Direito pela Universidade Federal de
Pelotas, em agosto de 1994. No ano seguinte, foi aprovado em concurso público
para Juiz de Direito. Atuou na Comarca de Pedro Osório de 1995 a 2007, quando
foi promovido para a Comarca de Pelotas, onde jurisdiciona no Segundo Juizado da
Primeira Vara Cível, coordena do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania (CEJUSC) e exerce a função de Diretor do Foro.
Autor de
diversos artigos científicos e coautor de livros, publicou, em autoria
exclusiva, os livros “Os Meios Alternativos de Solução de Conflitos:
Instrumentos de Ampliação do Aceso à Justiça” (2013) e “A Garantia Fundamental
de Acesso aos Tribunais” (2014).
É especialista em Poder Judiciário pela
Fundação Getúlio Vargas, RJ; especialista em Direitos Humanos pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul; mestre em Direitos Fundamentais pela Universidade
de Lisboa; mestre Administração Judiciária pela Fundação Getúlio Vargas, RJ;
consultor interno do Plano de Gestão pela Qualidade do Poder Judiciário no
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul; membro do Centro de Pesquisas
Judiciário, Justiça e Sociedade, órgão da Escola Superior da Magistratura do Rio
Grande do Sul e membro do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de
Conflitos (NUPEMEC) do TJRS.
É professor do Curso de Direito da
Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) e professor convidado dos cursos de
pós-graduação em direitos humanos e cidadania da Faculdade de Educação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal do
Pampa (UNIPAMPA).
Recebeu Votos de Louvor da Associação dos Juízes do Rio
Grande do Sul (2006 e 2007), da Corregedoria-Geral da Justiça do Tribunal de
Justiça do RS (2008) e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de
Conflitos do Tribunal de Justiça do RS (2015) em razão de sua atuação
profissional. Por esse mesmo motivo recebeu Moções de Honra ao Mérito e de
Congratulações dos Poderes Legislativos dos Municípios de Pedro Osório (1997) e
Amaral Ferrador (2009), Torres (2014); foi condecorado com os títulos de Cidadão
Cerritense pela da Câmara de Vereadores do município de Cerrito (2006) e de
Cidadão Emérito pela Câmara de Vereadores de Pelotas (2015).
Recebeu
Menção Honrosa no II Prêmio Innovare: O Judiciário do Século XXI, honraria
instituída pelo Ministério da Justiça em parceria com a Associação Brasileira de
Magistrados e com a Fundação Getúlio Vargas, em razão do trabalho com egressos
do sistema prisional (2005).
Coordenou o Projeto Cooperativa
João-de-Barro no período de 2003 a 2007, integrante do Projeto Trabalho Para a
Vida, da Corregedoria-Geral da Justiça, que garante trabalho para egressos do
sistema prisional e jovens egressos do cumprimento de medidas socioeducativas de
internação, prática vencedora do Prêmio Direitos Humanos 2005, na categoria
defesa dos direitos humanos, promovido pela Assembléia Legislativa do Rio Grande
do Sul, em conjunto com a Unesco e com a Fundação Maurício Sirotsky
Sobrinho.
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