Nesta segunda-feira (25) em
Pelotas, foi marcado um momento importante para a Justiça
Restaurativa (JR), com a I Mostra Regional, no Foro municipal.
Organizada pela Prefeitura de Pelotas em parceria com o Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da
Comarca, foram apresentados resultados e experiências dos
profissionais envolvidos na aplicação da metodologia através de
diálogos e círculos de construção de paz.
A JR é uma alternativa à justiça convencional, e soluciona conflitos através dos círculos restaurativos desde 2014, e a partir de 2017 passou a ser um dos pilares do Pacto Pelotas pela Paz. É colaborativa com a Escola da Paz do poder judiciário pelotense, e com esta campanha de educação para a paz, auxilia na resolução e prevenção de conflitos, em resposta a demandas, a partir de relatos de violência e problemas vividos no cotidiano.
“Nós enquanto sociedade perdemos um pouco a habilidade de ouvir, a empatia e valores como fraternidade, solidariedade, respeito… Os círculos de construção de paz se propõe a isso, a resgatar esses valores e a criar ambientes seguros, acolhedores, onde as pessoas possam falar sobre seus conflitos e dores”, explicou o Dr. Marcelo Malizia Cabral, juiz diretor do Foro, que ressaltou essa alternativa à justiça convencional, que é punitiva.
A JR é uma alternativa à justiça convencional, e soluciona conflitos através dos círculos restaurativos desde 2014, e a partir de 2017 passou a ser um dos pilares do Pacto Pelotas pela Paz. É colaborativa com a Escola da Paz do poder judiciário pelotense, e com esta campanha de educação para a paz, auxilia na resolução e prevenção de conflitos, em resposta a demandas, a partir de relatos de violência e problemas vividos no cotidiano.
“Nós enquanto sociedade perdemos um pouco a habilidade de ouvir, a empatia e valores como fraternidade, solidariedade, respeito… Os círculos de construção de paz se propõe a isso, a resgatar esses valores e a criar ambientes seguros, acolhedores, onde as pessoas possam falar sobre seus conflitos e dores”, explicou o Dr. Marcelo Malizia Cabral, juiz diretor do Foro, que ressaltou essa alternativa à justiça convencional, que é punitiva.
Círculos de construção de paz
As ações da justiça restaurativa integram a sociedade em diversos âmbitos, como em escolas municipais e estaduais, condomínios populares, no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), no Centro de Atendimento em Semiliberdade (Casemi) e no Presídio Regional.
“Essas
trocas contribuem ainda mais para a construção de um convívio mais
harmonioso, empático… Isso é a cultura de paz. Não basta apenas
trabalhar a questão da violência com polícia, mas sim, construindo
essa nova visão”, enfatizou o Coordenador do Pacto Pelotas pela
Paz, Samuel Ongaratto.
De acordo com a Coordenadora da JR na Secretaria de Educação e Desporto, Jussara Cruz, o diálogo nas escolas vão além apenas dos alunos, e integram pais e professores. Além disso, engloba outros municípios e expande o diálogo sobre a prevenção e educação da paz.
“Gosto muito dessa fala: ‘ainda não somos quem queremos ser, mas já não somos mais quem éramos’. Essa é a sensação que temos a cada círculo”, concluiu a coordenadora. Os dados apresentados por Jussara, apontam o benefício de 1,6 mil alunos e professores da rede municipal, em 106 círculos em 2019.
Para a assistente social Julia Nogueira, do Casemi, a construção da paz é um processo, que pode demorar a surgir resultados, não sendo apenas a resolução dos conflitos o ponto central: “Não é apenas um número…O círculo tem o propósito de proporcionar a reflexão, que vai ecoar na vida das pessoas por muito tempo. Temos a oportunidade de tocar corações enrijecidos, pelo crime e pela vida difícil que as pessoas levam”, concluiu.
Texto e Imagens: Nathianni Gomes
De acordo com a Coordenadora da JR na Secretaria de Educação e Desporto, Jussara Cruz, o diálogo nas escolas vão além apenas dos alunos, e integram pais e professores. Além disso, engloba outros municípios e expande o diálogo sobre a prevenção e educação da paz.
“Gosto muito dessa fala: ‘ainda não somos quem queremos ser, mas já não somos mais quem éramos’. Essa é a sensação que temos a cada círculo”, concluiu a coordenadora. Os dados apresentados por Jussara, apontam o benefício de 1,6 mil alunos e professores da rede municipal, em 106 círculos em 2019.
Para a assistente social Julia Nogueira, do Casemi, a construção da paz é um processo, que pode demorar a surgir resultados, não sendo apenas a resolução dos conflitos o ponto central: “Não é apenas um número…O círculo tem o propósito de proporcionar a reflexão, que vai ecoar na vida das pessoas por muito tempo. Temos a oportunidade de tocar corações enrijecidos, pelo crime e pela vida difícil que as pessoas levam”, concluiu.
Texto e Imagens: Nathianni Gomes
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