Com o objetivo de marcar o encerramento de 2020, nesta quarta-feira o Foro da Comarca de Pelotas, em conjunto com o CEJUSC Regional de Pelotas e o CEJUSC do Cidadão On-line, realizou a tradicional celebração de final de ano.
Assim como várias atividades neste ano tão diferente, a confraternização também precisou se adaptar para seguir as medidas de segurança contra a propagação da COVID-19. Por isso, neste final de ano os servidores e estagiários do Foro, bem como mediadores, conciliadores e facilitadores de justiça restaurativa dos CEJUSC de Pelotas e do Cidadão on-line celebraram virtualmente. Dessa forma puderam manter a segurança, mas, ainda assim, confraternizar neste momento especial.
A celebração foi aberta pelo Juiz Diretor do Foro e Coordenador do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), Dr. Marcelo Malizia Cabral. “Graças à colaboração recíproca, à compaixão e à empatia, nós conseguimos vencer esse ano. Este 2020 foi muito desafiador, mas nós tínhamos que continuar prestando nosso serviço. Foi um ano também de muita união e superação, creio que todos aqui se superaram e se reinventaram. Descobrimos novos caminhos que ainda não conhecíamos e com a colaboração recíproca e a união das equipes de trabalho nós conseguimos chegar a resultados possíveis e que foram bem satisfatórios.“
Após a abertura, foi realizada uma rodada de falas, onde os participantes foram convidados a comentar sobre o ano de 2020, as adaptações que precisaram ser adotadas, mas também os acontecimentos que merecem ser celebrados. “Foi um ano de muitas dores, perdas, dificuldades e tristeza, mas com certeza cada um de nós conseguiu tirar algo de bom desse ano. Algo que tenha sido motivo de força, de crescimento.”, disse Dr. Marcelo.
Para Gabrielle Freire, estagiária do CEJUSC, 2020 foi um ano que ensinou sobre resiliência, a capacidade do indivíduo de lidar com problemas, adaptar-se a mudanças e lidar com adversidades. “Fico muito feliz de poder estar ajudando no CEJUSC e vibro a cada acordo porque acredito na conciliação e mediação.”, concluiu.
“O que eu achei bom foi ter a chance de conhecer tanta gente maravilhosa. Cada vez que tem uma mediação, a gente aprende, é uma experiência muito positiva. A gente vê como está dando resultado. O que o ano trouxe de bom foi essa convivência, se não tivéssemos o advento das audiências online não teríamos conhecido todas essas pessoas, não teríamos essa troca.”, disse Marília Reis Gonçalves, servidora do CEJUSC. Ela também comentou sobre o momento em que a COVID-19 se tornou uma realidade no Estado, quando foi preciso se adaptar para continuar atendendo à demanda.
Luis Henrique Carrasco Tavares, mediador cível atuante no CEJUSC, também comentou sobre a convivência com novas pessoas. Ele refletiu sobre a forma como a internet diminuiu distâncias. “A pandemia nos trouxe, se é que podemos dizer que a pandemia trouxe algo de bom, mas ela permitiu reuniões como essa. O distanciamento é físico, mas virtualmente estamos todos juntos.”
No encerramento da celebração foi compartilhado um vídeo especial com a música Coração Civil, executada pela Orquestra Villa Lobos, de Porto Alegre
Nenhum comentário:
Postar um comentário