Na tarde de ontem (03), ocorreu na sala de reuniões do Foro de Pelotas o primeiro encontro de supervisão dos recém-formados facilitadores em justiça restaurativa, formação que ocorreu em uma parceria do Poder Judiciário com a Prefeitura Municipal de Pelotas, como estratégia do Pacto Pelotas pela Paz.
A reunião de supervisão teve início com um círculo de energização, coordenador pelo instrutor de justiça restaurativa Henrique. Imagem: Gustavo Mansur |
O Magistrado Marcelo Cabral esteve presente para incentivar os recém-formados facilitadores. Imagem: Gustavo Mansur. |
Nesse primeiro encontro, que reuniu cerca de 40 pessoas e foi coordenado pelo instrutor de justiça restaurativa, Henrique Alam de Mello de Souza e Silva, o objetivo foi de verificar os aprendizados obtidos pelos recém-formados na execução dos círculos de construção da paz em seus ambientes de trabalho e convívio, sanando dúvidas e trazendo para a luz da conversa as experiências de cada um. Henrique iniciou o trabalho com um círculo de energização, para que todos focassem em como chegaram até a justiça restaurativa e como ela se tornou parte de suas vidas. “Se lembrarmos que todos temos vivências, compartilhamos experiências e é isso que importa”, disse o instrutor.
Após esse círculo inicial, iniciaram os relatos dos facilitadores. Olga Coelho e Tereza Flores falaram sobre sua experiência junto a turma de 6º ano da Escola Francisco Carúcio, onde aplicaram um círculo não conflitivo, com o objetivo de melhorar o relacionamento entre os alunos. Quem também falou sobre sua experiência foi Cláudia Campos, que aplicou o círculo junto ao grupo de jovens da Comunidade Católica Nossa Senhora de Lourdes do bairro Areal, buscando o fortalecimento de vínculos entre os jovens pois o grupo estava se desfazendo aos poucos. Em ambos os casos, o objetivo dos círculos foi atingido e terão seguimento, pois obtiveram resultados positivos junto aos grupos.
Participaram do encontro facilitadores formados na primeira turma criada em Pelotas, como no caso de Selma Mazza, que tem sido um dos esteios do grupo através dos trabalhos que desenvolve junto a escolas do município. Além dos facilitadores, o Juiz de Direito, Diretor do Foro e Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), Dr. Marcelo Malizia Cabral, esteve prestigiando a reunião também, trazendo palavras de incentivo aos participantes, dizendo que “nesses encontros os participantes terão um porto seguro”, e que na sua opinião a metodologia da justiça restaurativa é a “ferramenta mais importante para que se possa restaurar as relações nas escolas e nas famílias e construir uma cidade com menos violência”.
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