terça-feira, 20 de agosto de 2019

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA FAMÍLIAS ACOLHEDORAS É REALIZADO NO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PELOTAS

No mês de março, o programa "Família Acolhedora" completou dois anos. Desde a sua implantação em Pelotas, dezenas de crianças e adolescentes saíram dos abrigos e foram acolhidos em lares de famílias habilitadas no programa. Antes de receberem as crianças e adolescentes em situação de acolhimento, as famílias são avaliadas pela Equipe Técnica do referido projeto e, a seguir, habilitadas pelo Juizado da Infância e Juventude, com a concordância do Ministério Público. Na tarde da última sexta-feira (16), na sede do Ministério Público de Pelotas, fora realizado um Encontro para capacitação das famílias habilitadas no Programa com vistas a prepará-las a acolher essas crianças e adolescentes.


O Secretário Municipal de Assistência Social, Sr. Luiz Eduardo Longaray, comentou sobre a importância da capacitação para o programa: "Esse tipo de capacitação é muito importante para a troca de ideias, é fundamental para que o programa cresça". A Promotora da Infância e Juventude, Dra. Luciara Robe da Silveira, também falou sobre o curso e as ações voltadas às famílias e assim destacou: "a capacitação é mais um passo no processo de aperfeiçoamento do programa".

Participou do evento a Promotora da Infância e Juventude,
 Dra. Luciara Robe da Silveira | Foto: Ministério Público
O encontro foi promovido pelo Juizado Regional da Infância e Juventude da Comarca de Pelotas, em parceria com a Promotoria de Justiça Especializada na Infância e Juventude e a Equipe Técnica do Programa FACO. Durante o evento a Juíza do Juizado, Dra. Alessandra Couto de Oliveira, esclareceu as responsabilidades e obrigações das famílias habilitadas junto ao Programa Famílias Acolhedoras.

Dra. Alessandra Couto de Oliveira, responsável pelo
 Juizado da Infância e Juventude. | Foto: Ministério Público
Adriane Campos, Assistente Social, de 49 anos de idade, habilitada no Programa Família Acolhedora, relatou que . Nestes dois anos de programa foram oito crianças e adolescentes que passaram pela casa dela, sendo que quatro, ainda moram em sua residência. "Sempre pensei em adotar, mas quando tive meus próprios filhos a ideia saiu da minha cabeça. Depois que eles cresceram e saíram de casa, vi uma reportagem, a ideia voltou, me interessei e me inscrevi, hoje não me vejo sem eles (os jovens do Programa)", afirmou Adriane.

Para Mariangela Sposito, coordenadora do programa desde sua fundação, não há nada que substitua a convivência familiar, "uma simples festa de aniversário é um momento que muitas crianças nunca tiveram e destacam quando retornam para cá, os abrigos suprem as necessidades, mas um lar propicia uma atenção individual que todas as crianças e jovens merecem".

COMO PARTICIPAR?

A Família Acolhedora abriga, por um período de até dois anos crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de risco. A guarda dispõe de caráter provisório e a manutenção semestral está vinculada à permanência no programa. Todas as famílias ainda possuem um suporte da Equipe Técnica do Programa. Os aptos a participarem, recebem um salário-mínimo por mês, por criança acolhida.

Os critérios de participação incluem idade superior a 21 anos, idoneidade moral, não possuir membros da família que façam uso de drogas, não ter intenção de adotar e residir em Pelotas. O cadastro e entrevista inicial dos interessados ocorrem no Creas II, na rua Doutor Cassiano, 152. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (53) 3278-0572.

Texto: Juizado da Infância e Juventude/Assessoria de Comunicação da Comarca de Pelotas

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