sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

FORO DE PELOTAS COMEMORA A MARCA DE 50 JÚRIS REALIZADOS EM REGIME DE EXCEÇÃO

Os júris de exceção foram presididos pelo Diretor do Foro, Dr. Marcelo Malizia Cabral.

O mês de dezembro de 2017 foi marcado por um registro bastante positivo no Foro de Pelotas, com o julgamento de 50 casos de atentado contra a vida, julgados em regime de exceção pelo Juiz de Direito e Diretor do Foro, Dr. Marcelo Malizia Cabral.

Iniciados no mês de julho e finalizados no início de dezembro, os júris de exceção haviam sido uma solicitação da 1ª Vara Criminal a Corregedoria-Geral de Justiça, que inicialmente estimou o julgamento de 48 processos, sendo acrescidos de mais 2 ao final. O pedido se deu através do Juiz de Direito, Dr. Regis Vanzin, que ao assumir a Vara no início do ano percebeu a necessidade de que mais um magistrado atuasse para que o acúmulo de processos, gerado pela falta temporária de um juiz titular além do aumento crescente da criminalidade, fosse vencido de forma satisfatória.

Dr. Marcelo, magistrado que também titula o 2º Juizado da 1ª Vara Cível, falou da satisfação em ter sido escolhido para presidir esses júris, pois “percebe na comunidade o desejo de responsabilização rápida de quem pratica crimes que atentem contra a vida humana, e poder fazer parte desse momento do judiciário é bastante gratificante”, comemorou. O Magistrado também destacou a importância dessa iniciativa para colaborar com o Pacto Pelotas pela Paz, uma política pública inovadora que está sendo empregada pela Prefeitura da cidade para combater os altos índices de violência e que, “com o rápido andamento dos júris, tem dado retorno a sociedade que há tempos buscava por justiça” disse.
 
Somados aos 34 julgamentos realizados pela 1ª Vara Criminal do ano de 2017 até o mês de novembro, foram 84 casos de crimes contra a vida julgados pela Comarca de Pelotas em 2017, provavelmente o maior número dos últimos anos.

Para o ano de 2018, a expectativa é de que os júris de exceção tenham continuidade. O pedido à Corregedoria-Geral já foi encaminhado pela 1ª Vara Criminal, e segue em tramitação, com previsão para decisão breve.

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