quarta-feira, 28 de março de 2018
COMEMORAÇÕES DE PÁSCOA MOVIMENTAM O FORO DA COMARCA DE PELOTAS
O
Foro de Pelotas já está comemorando a Páscoa. Além das decorações
dos Cartórios e Varas, na manhã desta quarta (28), os servidores
foram convidados a participar do Café de Páscoa do Foro. Foram em
torno de 30 pessoas que confraternizaram em um momento de integração
e recepção dos novos servidores na Instituição.
O
Diretor do Foro, Dr. Marcelo Malizia Cabral, se fez presente e saudou
a todos que estão integrando a equipe de trabalho neste ano de 2018.
Além do diretor, o Juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, Dr. Luiz
Antônio Saud Teles, também participou do evento, que contou com a
representação de profissionais das diversas Varas e Cartórios que
compõem o Foro.
E
foi neste clima de comemoração que também ocorreu a Feira de
Artesanato, oportunidade esta aberta ao servidores e seus familiares
de exporem seus trabalhos artísticos. E para acrescentar a feira,
foi convidado o grupo Retrate de artesãos, que tem a renda da
comercialização de seus trabalhos revertidas em prol do CAPS Saúde
Mental. Todos os artesanatos do grupo são realizados pelos pacientes
como forma de tratamento terapêutico e ocupacional, além da venda e
comercialização também feita por eles.
Confiram
alguns registros das comemorações de Páscoa:
Decoração no saguão de entrada. |
Protocolo decorado para Páscoa. |
Coelhos na Direção. |
Café de Páscoa dos servidores. |
Feira de Artesanato. |
Servidores e familiares expondo os trabalhos. |
Trabalhos do Grupo Retrate. |
*Texto e imagens: Jefferson Perleberg Rubira (Estagiário de Comunicação)
segunda-feira, 26 de março de 2018
ESTUDANTES DE DIREITO DA UCPEL REALIZAM VISITA AO FORO DE PELOTAS
Os
estudantes do primeiro semestre de Direito da Universidade Católica
de Pelotas (UCPel), visitaram o foro da Comarca, na tarde desta
segunda-feira (26). O objetivo da visita era assistir a prática de
um julgamento real e também conhecer o funcionamento das diversas
Varas e Cartórios da Comarca pelotense.
Os estudantes aguardando o pronunciamento do Juiz. |
Inicialmente,
os estudantes foram conduzidos ao Salão do Juri para assistir ao
julgamento de exceção. Entretanto, o Diretor do Foro Dr. Marcelo
Malizia Cabral, após uma conversa com o promotor e o advogado de
defesa, informou a todos que o Julgamento em questão, não poderia
de acontecer, pois o réu não foi localizado para ser intimado da
data do Júri, que foi transferido. Dr. Marcelo ainda realizou uma
breve explanação do ocorrido no caso, e em uma fala de boas vindas,
explicou como acontece o funcionamento da Comarca e qual é o seu
papel de Juiz e também Diretor do Foro.
Fala de boas vindas do Diretor do Foro. |
Dando continuidade, os representantes da Direção do Foro, Alexandra Bonow e Pablo Leonetti, dirigiram o grupo para a visitação das instalações, iniciando pela 3ª Vara Criminal e 4ª Vara Cível. Também foram guiados até a Distribuição e Contadoria e ao Gabinete do Juizado da Violência Doméstica.
Além da interação com a Direção, os alunos puderam conversar com os servidores nos demais espaços ao longo da visita. Logo em sequência, a servidora Elenise Ferreira, pôde explicar aos estudantes sobre a atuação do Juizado Especial Cível e também com o mesmo propósito, Marília Gonçalves esclareceu as ações do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc).
A servidora Elenise Ferreira, explicando a atuação do Juizado Especial Cível. |
Marília Gonçalves, do Cejusc. |
Professora Ana Luiza, esclarecendo os trabalhos da mediação e conciliação. |
A
visita guiada foi uma iniciativa das professoras que acompanharam os
estudantes, Ana Regina Martins e Ana Luiza Berg Barcelos, juntamente
com Dr. Marcelo. O Foro está sempre aberto à visitação de grupos
mediante agendamento, sendo este um espaço de todos. O endereço é
Avenida Ferreira Viana, n.º 1134 e o horário de funcionamento é
das 9h às 18h de segunda à sexta.
*Texto e imagens: Jefferson Perleberg Rubira (Estagiário de Comunicação)
sexta-feira, 23 de março de 2018
SERVIDORES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DEBATEM A VIGILÂNCIA DA VIOLÊNCIA NO MUNICÍPIO DE PELOTAS
Os
servidores e profissionais da rede de Assistência Social e Saúde de
Pelotas, puderam
se qualificar nesta sexta-feira (23), no Seminário de Vigilância da
Violência. A proposta do evento era dar continuidade no trabalho da
prefeitura no Eixo Prevenção à violência no Pacto Pelotas pela
Paz.
O
tema Vigilância da Violência: Formação da Rede para a Prevenção
e Cultura da Paz, tinha como objetivo instruir os profissionais da
Assistência social a inserirem os casos de violência no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e também evidenciar
os projetos de prevenção a violência que estão ocorrendo no
município. Estas notificações realizadas pelos profissionais irão
otimizar o trabalho de mapeamento e monitoramento da vigilância da
violência. Além disso, o aumento das notificações também
acarretará na redução de subnotificações, aqueles casos de
violência esquecidos e não relatos a polícia, que modificam a
realidade dos dados gerais de violência no município.
Os
palestrantes do evento eram representantes das diversas áreas
envolvidas no Eixo da Prevenção. Sendo eles profissionais
servidores das Secretarias de Saúde (SMS), da Educação e Desporto
(Smed), de Cultura (Secult) e da Assistência Social (SAS).
Dentre
os projetos apresentados a Justiça Restaurativa, foi apresentada
pelo Henrique Alam de Mello, que exemplificou os trabalhos do Judiciário
nas escolas através dos Círculos de Construção de Paz e também
da parceria da Prefeitura no Projeto Bons Vizinhos. Henrique elencou
que o trabalho da prevenção é coletivo "A nossa força vai se
dar na integração, estamos todos engajados, juntos vamos
trabalhar para colhermos os frutos daqui alguns anos".
Além
do trabalho do Judiciário, os projetos da Infância Protegida da
SMS, a Escola da Paz da Smed, o Banco de Oportunidades, os programas
do Cada Jovem Conta e o Segunda Chance, todos integraram as
apresentações que exemplificam o trabalho sendo feito no município
para a construção da paz.
*Texto e imagens: Jefferson Perleberg Rubira (Estagiário de Comunicação)
quinta-feira, 22 de março de 2018
COMEMORAÇÕES DE PÁSCOA DA COMARCA DE PELOTAS
Com o intuito de renovar o espírito de integração que tem sido buscado com a realização de eventos de integração entre magistrados, servidores, estagiários e terceirizados, estaremos promovendo no próximo dia 28/03, a partir das 8 horas, no Galpão Crioulo do Foro, um café da manhã alusivo à Páscoa e para recepcionar os novos servidores que chegaram em nossa Comarca nos últimos meses.
Para isso, gostaríamos de contar com a contribuição das Varas, Cartórios e Juizados. Esta poderá se dar na forma de pratos de salgados e doces, a serem levados no dia do evento. Também não se esqueça de levar sua caneca, contamos com a participação de todos!
E a partir das 11:30, no corredor do 2º Andar, irá ocorrer a Feira de Artesanato de Páscoa. O grupo Retrate foi convidado a expor e vender suas peças, juntamente com familiares dos servidores que apresentarão e comercializarão seus trabalhos.
quarta-feira, 21 de março de 2018
MICROTERRITÓRIOS I E II SE REÚNEM PARA DEBATER O PROGRAMA CADA JOVEM CONTA
Na
tarde desta terça-feira (20), os profissionais da rede de proteção
do programa Cada Jovem Conta se reuniram para debater as soluções
dos 66 casos atendidos pelo programa. O projeto ainda faz parte do
eixo da Prevenção Social do Pacto Pelotas pela Paz.
A
reunião do Microterritório 1 ocorreu na Escola Municipal de Ensino
Fundamental (Emef) Núcleo Habitacional do Dunas. Também o
microterritório 2 se reuniu na Escola Municipal de Ensino
Fundamental (Emef) Afonso Vizeu, no Areal. Os dois primeiros
territórios implantados abrangem instituições de ensino no Areal,
Dunas e Bom Jesus. A rede conta com orientadores educacionais,
assistentes sociais, enfermeiros, redutores de danos e servidores
ligados às secretarias de Educação e Desporto (Smed), de
Assistência Social (SAS) e de Saúde (SMS).
O
grupo multidisciplinar avaliou as ações desenvolvidas com os alunos
acompanhados, caso a caso, jovem a jovem, buscando soluções para
resolver os conflitos pessoais dos alunos. Os casos avaliados levam
em conta questões que influenciam o abandono escolar, como
financeiras, envolvimento com drogas e tráfico, insalubridade das
casas e segurança.
O
encontro também possibilita o encaminhamento dos jovens aos projetos
do Banco de Oportunidades do Cada Jovem Conta. São diversas as
opções dentre cursos profissionalizantes, oficinas de esporte,
lazer e também vagas como Jovem Aprendiz, oportunizando um trabalho
e uma renda extra para o jovem e sua família.
Em
situações violentas que fornecem risco ao jovem, são utilizados
recursos do Judiciário, que também integra a rede de apoio. O
Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, Dr. Marcelo Malizia Cabral,
acrescentou na reunião que "Devemos nos utilizar do Judiciário
e do Ministério Público, em casos que possam vir a atentar contra a
vida e saúde dessas crianças. Quando a família é omissa e não
protege a criança deve ocorrer a institucionalização, mesmo que em
última instância". Além disso, o Diretor do Foro recomendou
as profissionais que mantivessem contato com as responsáveis pelo
projeto Bons Vizinhos que atende o Condomínio Aragano, próximo à
escola do Dunas. "Dessa forma, vocês podem verificar como são
as famílias dos alunos na convivência com os vizinhos, além disso
resgatam o vínculo deles através da rede".
Os
profissionais da rede realizam as reuniões quinzenalmente, para
debater cada caso e buscar soluções conjuntas para fortalecer os
vínculos dos estudantes com atividades saudáveis, desenvolver a
autoestima, despertar o sentimento de pertencimento à sociedade,
incentivar a frequência escolar e estimular o desligamento com
situações de conflito ou risco de violência.
Na
escola Núcleo Habitacional do Dunas, além do projeto Cada Jovem
Conta, há três anos acontecem os Círculos da Construção da Paz. A
atividade é aplicada em grupos de alunos para se obter a reflexão
de valores como amizade, a tolerância e o combate aos atos de
violência. A orientadora educacional e facilitadora Fátima Rauber,
comentou das atividades na escola "São sementes e que se nós
regarmos, vão ter frutos, pois a realidade deles é muito difícil".
Os círculos de construção da paz são fruto de parceira entre o
Foro e a Prefeitura de Pelotas. A orientadora ainda comentou que
neste ano foi realizado um círculo com os professores e está
previsto a continuidade dos trabalhos neste ano de 2018.
Texto: Jefferson Perleberg Rubira (Estagiário de Comunicação)
Fonte: "http://www.pelotas.com.br/noticia/microterritorios-debatem-acoes-do-cada-jovem-conta"
terça-feira, 20 de março de 2018
O CÓDIGO DA CIVILIDADE E DA PAZ
Vivemos tempos difíceis, tempos em que valores humanos e sociais estão sendo esquecidos, tempos em que clamamos por nossos direitos e não observamos nossos deveres.
Vivemos em uma sociedade que se orgulha de deter um dos mais completos ordenamentos jurídicos no que diz respeito ao estabelecimento de direitos do ser humano, fazendo com que vivamos em uma verdadeira “era dos direitos” ou “sociedade dos direitos”, desenvolve-se uma consciência coletiva de que cada um de nós e todos nós a um só tempo somos titulares dos mais variados direitos.
Exigimos os direitos a um trânsito seguro, a um meio ambiente equilibrado, a uma cidade aprazível ao mesmo tempo em que desrespeitamos a preferência de pedestres, deixamos de separar os resíduos de nossas residências e abandonamos os cuidados até mesmo das calçadas e dos jardins de nossas casas.
Este constitui um dos mais importantes e devastadores paradoxos da sociedade brasileira: vangloria-se de seus direitos e exige cumpridamente sua garantia, ao mesmo tempo em que não reconhece e não observa seus mais comezinhos deveres.
Quando falo a jovens estudantes sobre as questões relacionadas aos direitos e à justiça, costumo relacionar a vida dos seres humanos com a vida dos direitos: digo a eles que os deveres são tão fundamentais aos direitos quanto o oxigênio à vida humana.
Da mesma forma que a vida humana não se desenvolve sem oxigênio, os direitos não se sustentam sem a observância dos deveres.
Então, os direitos não vivem sem que se realizem os deveres que os sustentam.
Em outras palavras, quando se observa a “crise dos direitos” em uma sociedade, deve-se ter em conta que esse sintoma ou essa doença tem uma causa muito bem definida: a desvalorização dos deveres.
A crise dos deveres começa na família, quando deixamos de transmitir valores positivos aos nossos filhos, como a necessidade de respeitar o próximo, de não discriminar ou constranger pessoas em razão de suas convicções e escolhas, que não devemos promover algazarra ou perturbar de qualquer modo o sossego alheio, danificar bens públicos ou privados, ingerir bebida alcoólica em locais públicos, entre outros.
Exatamente por esse motivo, pela falta de um pacto social que estabeleça claramente os comportamentos que admitidos e que não desejamos, em razão da profunda crise ética e moral experimentada pela família, pelas escolas e pelas instituições públicas e privadas, vivemos em uma sociedade absolutamente desregrada, onde o respeito ao próximo e ao direito do outro são deixados para segundo plano.
O convívio social, os valores humanos e sociais, a civilidade e a paz estão gravemente ameaçados por essa série de questões que acabei de denunciar.
Ao lado dessa grave realidade, inaugura-se, em Pelotas, uma política pública sólida e séria de inclusão social, com o incremento da proteção social à infância, à juventude e ao cidadão em situação de vulnerabilidade social, com a humanização dos presídios e a oferta de oportunidade de trabalho ao egresso do sistema prisional.
Para além da inclusão social, precisamos ver reforçados a regulação, o controle e a fiscalização das condutas permitidas e vedadas ao convívio social, com a construção de um código de convivência, bem assim buscar a repressão eficiente e inteligente dos crimes, com ações integradas das polícias e do sistema de justiça.
Tem-se, assim, o Código de Convivência como o instrumento necessário para restabelecer o pacto social, os valores que devem ser observados no convívio humano, esquecidos ou deixados de lado por muitos.
O que se pretende com o Código de Convivência é deixar bem claro, reavivar, sublinhar, pontuar as condutas que são desejadas pelas pessoas no convívio social e aqueles comportamentos que não admitimos no convívio comunitário e democrático.
Está escrito no Código de Convivência que não devemos ofender ameaçar outras pessoas, expor mulher a situação vexatória, portar simulacro de arma de fogo, praticar vias de fato, perturbar a tranquilidade, consumir bebidas alcoólicas em parques e praças em qualquer horário e em via pública após as 22 horas, que não devemos depredar o patrimônio, deixar de recolher dejetos de animais, deixar de acompanhar os filhos menores da escola, entre outros.
Creio que ninguém que valorize o direito do outro e queira uma cidade pacífica possa ser contra essas vedações.
É claro que as famílias, as escolas e a sociedade como um todo deverão trabalhar essas questões.
Precisamos, enquanto sociedade, recuperar a civilidade perdida, reconstruir as relações de respeito e o pacto social: é exatamente isso que busca o Código de Convivência a ser debatido proximamente no Legislativo Pelotense.
Vamos reescrever as normas que devem ser observadas no convívio social. Vamos nos reeducar enquanto sociedade.
O que se espera é que os cidadãos pelotenses repensem suas condutas e ajam conforme pretende o pacto social, respeitando o próximo e o direito do próximo.
É o Código da liberdade. Esta somente existe quando exercida com responsabilidade e de modo a não ferir o direito do outro.
E àqueles que não quiserem observar as normas de convívio democrático serão responsabilizados por isso, por meio da sanção que será a multa a ser aplicada pelo poder Público e que reverterá para o fundo municipal de segurança pública.
Há outra forma de se educar o indivíduo a não ser com diálogo, estabelecimento de regras de convívio, fiscalização e responsabilização? Sinceramente, desconheço.
Dizer que o Código de Convivência é autoritário, contra a liberdade, arrecadatório e coisas do gênero é duvidar a inteligência e do bom senso da comunidade pelotense.
Saúdo, assim, com muita alegria e esperança, o “Código de Convivência de Pelotas” e conclamo o poder público e toda a sociedade ao efetivo trabalho para a construção da paz em nossa cidade.
Texto: Marcelo Malizia Cabral, Juiz de Direito Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, RS – maliziacabral@gmail.com.
segunda-feira, 19 de março de 2018
MAGISTRADAS DA COMARCA DE PELOTAS PARTICIPAM DO II ENCONTRO DO FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS (FONAJUC) EM BRASÍLIA
De
15 a 17 de março de 2018, quatorze magistrados gaúchos, dentre os
quais as Magistradas Maria da Glória Fresteiro Barbosa e Michele
Wouters, juízas titulares da
Comarca de Pelotas,
respectivamente, da 4ª Vara Criminal e do Juizado da Violência
Doméstica, participaram do II Encontro do Fórum Nacional de Juízes
Criminais (Fonajuc), realizado em Brasília-DF, nas dependências do
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
O
evento teve por tema “Valorização da Magistratura e Efetividade
da Justiça Criminal”, e proporcionou o encontro de juízes
criminais de todo o país, da Justiça Estadual, Justiça Federal e
Justiça Militar, proporcionando o aperfeiçoamento da Magistratura
Criminal, por meio das trocas de conhecimento e debates de propostas
legislativas.
A
palestra de abertura foi realizada pelo Ministro do Supremo Tribunal
Federal Alexandre de Moraes. O evento contou ainda com palestra do
Ministro Dias Toffoli, e com a presença do Corregedor Nacional de
Justiça Ministro João Otávio de Noronha, bem como do Presidente da
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira.
O
Rio Grande do Sul foi o Estado com o segundo maior número de
representantes no evento.
Texto:
Gabinete 4ª Vara Criminal (Comarca de Pelotas)
Imagens:
Assessoria do evento
ESCOLA MUNICIPAL CÍRCULO OPERÁRIO PELOTENSE REALIZA CAMINHADA PELA PAZ
Levar a paz a todos, independente da classe social, etnia ou gênero. A Escola Municipal Círculo Operário Pelotense conseguiu neste sábado (17), proporcionar um momento de reflexão sobre a violência no município, durante a Caminhada pela Paz. Sendo esta a primeira ação da escola do ano, possuía o intuito de envolver os alunos em uma atividade extra-curricular e difundir a paz à comunidade em geral. A atividade foi organizada pela Diretora Catiusse Xavier Duarte e também pela Coordenadora Gizele Medeiros Garcia que tiveram a ideia de realizar este ato simbólico, por conta da escola fazer parte do Pacto Pelotas Pela Paz.
Além da violência nos bairros, também assuntos como o preconceito e bullying, são abordados durante as aulas, a escola cria momentos para se debater a construção da paz, e busca modos de acabar com a violência. São vários os conflitos que os alunos enfrentam na realidade do seu dia a dia, e a escola se mostra como porto seguro para a maioria.
Até o fim do primeiro trimestre a escola quer lançar um livro com os desenhos dos alunos relacionados com o tema. A passeata foi o resultado deste trabalho, que está sendo iniciado com o ano letivo escolar, teve ainda a participação de pais e alunos, da educação infantil ao 9º ano. E pôde ser uma maneira de manifestar e difundir, para a comunidade, a iniciativa da escola em busca paz e do combate à violência.
Na escola já ocorrem outras atividades, como os Círculos de construção de Paz, que promovem o diálogo em grupo com a utilização da metodologia da justiça restaurativa. Contendo um facilitador que propicia o diálogo, e media a conversa, para que haja ordem, e siga o assunto prevista no início do círculo. O formato em círculo das cadeiras proporciona igualdade de fala e a possibilidade de sempre manter o "olho no olho", com quem está falando. E é através destas conversas, que se busca a resolução dos conflitos escolares, evitando assim, a violência por parte dos alunos.
O Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, Dr Marcelo Malizia Cabral parabenizou a escola pela proposta, "É muito satisfatória a caminhada, por ver a escola mobilizada pela paz, escola essa onde já estão ocorrendo os círculos de construção da paz, uma parceria do Foro, do Cejusc e também da Prefeitura de Pelotas".
Com cartazes e balões brancos, alunos, pais e professores participaram da passeata |
O evento realizou um trajeto partindo da escola, passando pela Avenida da Paz, Domingos de Almeida, R. Benjamim Gastal, R. Francisco Moreira e retornando a Escola na rua Guararapes. Apesar do número de envolvidos, não atingir o esperado por conta deste ser primeiro sábado letivo do ano, as crianças puderam entregar para diversos moradores do bairro sementes de alface e outras plantas, promovendo uma ação de extensão e integração da escola com a comunidade.
*Texto: Jefferson Perleberg Rubira (Estagiário de Comunicação)
Imagens fornecidas pela escola.
sexta-feira, 16 de março de 2018
DIRETOR DO FORO PARTICIPA DE REUNIÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS DA JUSTIÇA RESTAURATIVA EM POA
Em representação do
Foro da Comarca de Pelotas, o diretor da instituição, Dr. Marcelo Malizia
Cabral, participou da reunião do Núcleo Estudos Escola AJURIS em Justiça Restaurativa, em Porto Alegre, na sede da AJURIS.
Comunicação está sendo
a pauta discutida na reunião, através da troca de experiências e vivências,
cada qual em sua região e localidade, com suas peculiaridades. O diálogo
proposto, busca demonstrar como se dá a utilização das práticas circulares.
Apresentação da Comarca de São Leopoldo. (Imagem: Assessoria) |
Outros exemplos estão
sendo apresentados, como é o caso da apresentação da utilização da Justiça
Restaurativa na Violência Doméstica na Comarca São Leopoldo, coordenada pela
Magistrada Michele Becker.
*Texto: Jefferson
Perleberg Rubira (Estagiário de Comunicação)
FORO DA COMARCA É REPRESENTADO NO 1º FÓRUM MUNICIPAL DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR
Ocorreu no auditório da Universidade Católica,
nesta quinta-feira (15), o primeiro Fórum pelotense para se debater a prevenção
da violência escolar. O evento faz parte do eixo Prevenção Social, do Pacto
Pelotas pela Paz. Desta etapa já são iniciados diversos projetos no município
como Escola da Paz, Segunda Chance, Cada Jovem conta e a Justiça Restaurativa.
Após a abertura, se apresentou no evento, a
dançarina Francine Lemos, a prefeita Paula Mascarenhas chamou a todos
bem-vindos e deu início a assinatura do termo de adesão de dez novas parcerias
realizadas com a Prefeitura. Estas parcerias vão ofertar mais 140 vagas para o
banco de oportunidades Pacto pela Paz, elas vão desde cursos gratuitos como o
apoio do Senac, da escola de Cabeleireiros Nair Rosseli, da escolinha de futebol
Sport Club Pelotas, ou ainda, vagas de Jovem Aprendiz para iniciação ao
trabalho, sendo o caso das Lojas Colombo, supermercados Treichel, Solo
construtora, Guanabara e Grupo RBS.
Fazendo parte da mesa de abertura do evento, além
da Prefeita, participaram Doris Doronha da CRE, Artur Corrêa secretário de
Educação e Desporto, Luciara Robe da Silveira Promotora da Infância e da
Adolescência e o Promotor Regional da Educação Paulo Roberto Charqueiro.
O Diretor do Foro falando na abertura do evento. |
Representando o Foro da Comarca de Pelotas, o
Diretor do Foro Marcelo Malizia Cabral se fez presente no evento e enfatizou a
importância de momentos de debate sobre educação, também lembrou sobre o Código
de Convivência, que será votado na próxima semana na Câmara Municipal. Dr.
Marcelo ainda demonstrou indignação que "em pleno século XXI vivemos uma
crise, agora é a era dos direitos e nos esquecemos de nossos deveres".
Somente com a convivência plena dos cidadãos do município de Pelotas poderemos
viver em segurança, quando todos tiverem consciência também de seus deveres e
da necessidade de respeitar o direito do outro.
Henrique Alan e Silva em sua fala. |
A programação do evento se estendeu até o período
da tarde, com diversos painéis de debate. No Painel Escola da Paz, Henrique
Silva, Selma Mazza e Marilaine Furmann representaram o trabalho do Foro de
Pelotas, falando da Metodologia Restaurativa aplicada nas escolas. Relataram a
experiência já existente há cinco anos nas Escolas de Pelotas, desenvolvendo
círculos de diálogo e reflexão, levando os jovens a desenvolverem senso de
respeito ao próximo e de resolução de conflitos por meio do diálogo, diminuindo
a violência no cenário da educação.
Selma Mazza, falando sobre a Metodologias Restaurativa. |
Marilaine, contando as experiências nas escolas. |
*Texto e
imagens: Jefferson Perleberg Rubira (Estagiário de Comunicação)
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