No
Dia Mundial do Combate à Corrupção aconteceu a solenidade
comemorativa aos 6 anos do Observatório Social do Brasil, núcleo
Pelotas. A cerimônia realizada no auditório do SINCOTPEL reuniu
instituições parceiras do observatório, alunos classificados no
concurso de desenho e redação e personalidades que foram
homenageadas ao longo do evento.
Entre
os homenageados está o Juiz de Direito Diretor do Foro da Comarca de
Pelotas, Dr. Marcelo Malizia Cabral. O Magistrado agradeceu a
homenagem dizendo cuidar-se de uma das mais importantes honrarias que
já recebeu, porque proveniente de uma instituição que presta
relevantes serviços à nação brasileira, fiscalizando as ações
do Poder Público, principalmente no que tange o combate à
corrupção".
Dr.
Marcelo ainda destacou que a láurea do Observatório também serve
de motivação aos serviços do Poder Judiciário: "O
reconhecimento mais me motivará a prosseguir na defesa da probidade
administrativa, dos valores que devem reger o servidor público e na
defesa do combate à corrupção" – afirmou o Juiz de Direito.
O
que é o Observatório Social?
É
um espaço para o exercício da cidadania, que deve ser democrático
e apartidário e reunir o maior número possível de entidades
representativas da sociedade civil com o objetivo de contribuir para
a melhoria da gestão pública.
Cada
Observatório Social é integrado por cidadãos brasileiros que
transformaram o seu direito de indignar-se em atitude: em favor da
transparência e da qualidade na aplicação dos recursos públicos.
São empresários, profissionais, professores, estudantes,
funcionários públicos e outros cidadãos que, voluntariamente,
entregam-se à causa da justiça social.
Conheça
o currículo do homenageado.
Natural
de Pelotas, o Juiz Marcelo Malizia Cabral graduou-se em Direito pela
Universidade Federal de Pelotas, em agosto de 1994. No ano seguinte,
foi aprovado em concurso público para Juiz de Direito. Atuou na
Comarca de Pedro Osório de 1995 a 2007, quando foi promovido para a
Comarca de Pelotas, onde jurisdiciona no Segundo Juizado da Primeira
Vara Cível, coordena do Centro Judiciário de Solução de Conflitos
e Cidadania (CEJUSC) e atualmente exerce a função de Diretor do
Foro.
Autor
de diversos artigos científicos e coautor de livros, publicou, em
autoria exclusiva, os livros “Os Meios Alternativos de Solução de
Conflitos: Instrumentos de Ampliação do Aceso à Justiça” (2013)
e “A Garantia Fundamental de Acesso aos Tribunais” (2014).
É
especialista em Poder Judiciário pela Fundação Getúlio Vargas,
RJ; especialista em Direitos Humanos pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul; mestre em Direitos Fundamentais pela Universidade de
Lisboa; mestre Administração Judiciária pela Fundação Getúlio
Vargas, RJ; consultor interno do Plano de Gestão pela Qualidade do
Poder Judiciário no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul;
membro do Centro de Pesquisas Judiciário, Justiça e Sociedade,
órgão da Escola Superior da Magistratura do Rio Grande do Sul e
membro do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de
Conflitos (NUPEMEC) do TJRS.
É
professor do Curso de Direito da Universidade Católica de Pelotas
(UCPEL) e professor convidado dos cursos de pós-graduação em
direitos humanos e cidadania da Faculdade de Educação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade
Federal do Pampa (UNIPAMPA).
Foi
diretor dos departamentos de Cidadania e Direitos Humanos, de
Valorização Profissional e de Coordenadorias da Associação dos
Juízes do Rio Grande do Sul - AJURIS; coordenador Estadual da
Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e
Defensores Públicos da Infância e Juventude - ABMP; coordenador do
Curso de Preparação à Magistratura da Escola Superior da
Magistratura em Pelotas.
Recebeu
Votos de Louvor da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul
(2006 e 2007), da Corregedoria-Geral da Justiça do Tribunal de
Justiça do RS (2008) e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais
de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do RS (2015) em
razão de sua atuação profissional. Por esse mesmo motivo recebeu
Moções de Honra ao Mérito e de Congratulações dos Poderes
Legislativos dos Municípios de Pedro Osório (1997) e Amaral
Ferrador (2009), Torres (2014); foi condecorado com os títulos de
Cidadão Cerritense pela da Câmara de Vereadores do município de
Cerrito (2006) e de Cidadão Emérito pela Câmara de Vereadores de
Pelotas (2015), Cidadão Amaralense, pela Câmara de Vereadores de
Amaral Ferrador e (2018) e de Cidadão Morro Redondense, pela
Câmara de Vereadores de Morro Redondo (2019).
Recebeu
Menção Honrosa no II Prêmio Innovare: O Judiciário do Século
XXI, honraria instituída pelo Ministério da Justiça em parceria
com a Associação Brasileira de Magistrados e com a Fundação
Getúlio Vargas, em razão do trabalho com egressos do sistema
prisional (2005).
Coordenou
o Projeto Cooperativa João-de-Barro no período de 2003 a 2007,
integrante do Projeto Trabalho Para a Vida, da Corregedoria-Geral da
Justiça, que garante trabalho para egressos do sistema prisional e
jovens egressos do cumprimento de medidas socioeducativas de
internação, prática vencedora do Prêmio Direitos Humanos 2005, na
categoria defesa dos direitos humanos, promovido pela Assembléia
Legislativa do Rio Grande do Sul, em conjunto com a Unesco e com a
Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho.
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