Solucionar um conflito antes que ele vire um processo judicial traz vantagens a todas as partes, inclusive para empresas. Conciliadores e mediadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul elaboraram um documento em que fica claro o benefício da autocomposição.
Um dos itens destacados por quem faz a mediação do diálogo entre uma empresa e um cliente, por exemplo, é a satisfação do consumidor em ser atendido pela empesa espontaneamente. Há um estreitamento da relação de confiança entre fornecedor e consumidor, segundo os especialistas.
A criação do CEJUSC Empresarial e do CEJUSC DO CIDADÃO ON-LINE, em que tudo ocorre em salas virtuais, trouxe ainda mais facilidade para a resolução de problemas, já que a aproximação é mantida, apesar de cada um poder participar de qualquer lugar. O representante da empresa ou o próprio empresário podem ingressar na audiência, o que ajuda para o acordo. Tudo ocorre de forma célere, com controle dos participantes e privacidade, seguindo os princípios da solidariedade e a autonomia da vontade.
Na opinião de quem faz a mediação, é importante enaltecer a vontade das partes, para que eles tenham o protagonismo. “A decisão das partes é sempre mais satisfatória para todos. Ninguém é mais capaz de resolver as suas próprias demandas do que nós mesmos. E nunca se sai igual depois de participar de uma mediação”, afirma o Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral, Coordenador do CEJUSC DO CIDADÃO ON-LINE.
Priorizar um acordo evita o processo judicial e, após o acerto entre as partes, o prazo para homologação é breve. Já um processo normal pode se estender por mais tempo, o que aumenta os custos e o valor da dívida, além de afastar ainda mais a possibilidade de acerto.
Por fim, mediadores e conciliadores acreditam que a empesa mantém ou recupera o vínculo do cliente com a empresa.
O serviço está disponível no link a seguir:
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