Os 26 novos Juízes de Direito Substitutos que tomaram posse no dia 8/1 estão participando do Curso de Formação Inicial, ministrado pela Escola Superior da Magistratura (ESM) em parceria com a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ).
A atividade desta quarta-feira, 16/1, consistiu em ir às ruas para ouvir a população. Divididos em duas turmas, eles fizeram questionários junto a Advogados e partes nos Foros Central I e II, na capital. Também foi elaborado um questionário para ser aplicado aos Advogados.
Foto: Eduardo Nichele |
A ação foi coordenada pelos Juízes de Direito José Luiz Leal Vieira e Marcelo Malizia Cabral, que já organizaram esta atividade em anos anteriores com colegas que estavam ingressando na magistratura.
As perguntas dos questionários eram direcionadas para saber como as pessoas percebem a ação dos Juízes e do Judiciário. Foi possível coletar dados sobre qualidades e defeitos atribuídos aos magistrados, o grau de confiança no Poder Judiciário e possíveis mudanças que deveriam ser feitas na Justiça.
Foto: Eduardo Nichele |
O Juiz Marcelo Malizia Cabral salientou a importância do diálogo: Se o Juiz não ouve, fica distante e não sabe o que a comunidade pensa da Justiça. Tem que atender as partes e as instituições.
Depois das entrevistas, os magistrados se reuniram para avaliar as respostas e refletir sobre os resultados.
Foto: Eduardo Nichele |
O Juiz José Luiz Leal Vieira pediu que cada um dos novos Juízes resumisse em uma palavra o que sentiu ao fazer a atividade. Os termos usados foram: curioso, esperançoso, preocupado, feliz, interessado, empático, integrado, próximo, realista, motivado, entre outros.
Ao finalizar o exercício, o magistrado explicou ao grupo que planejamento e estratégia são fundamentais para a gestão judiciária. Pretendeu-se com a atividade que os novos magistrados tivessem a oportunidade de um contato pessoal com a população e os Advogados, ouvindo-os a respeito do Judiciário e principalmente de como são vistos. Esperamos que essa experiência contribua para sua formação humanística, e para o exercício de uma jurisdição que não olvide da necessidade de aproximação da sociedade, concluiu o Juiz José Leal.
Notícia Extraída de: tjrs.jus.br/site/imprensa/noticias/
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